quarta-feira, 26 de maio de 2010

Entrevista com Rogério Ferrari



O fotográfo Rogério Ferrari foi entrevistado por Malu Gil. Na entrevista Rogério falou sobre fotográfia em termos Políticos,Éticos e Estéticos. O seu projeto Existências-Resistências, tema que retrata a luta por terra e autodeterminação de alguns povos e movimentos sociais. Em sua entrevista ele diz a respeito de seu posicionamento diante da vida,"Não falo de fotografia ou de música como panfletos. Falo da sensibilidade e necessidade de expressar o nosso tempo. Se sou um ser vazio, fútil, indiferente à minha existência individual e coletiva isso estará refletido na minha forma de ser e expressar. A beleza, a dignidade, a dor, tudo é um todo. Neruda fala de amor e da luta, sem ser piegas nem panfletário. São coisas intrínsecas. Guernica é um grito, e, por isso, uma das mais impressionantes criações artísticas".O nosso posicionamemto diante da vida, da sociedade que vivemos é muito importante para a formação de uma pessoa, temos que nos posicionar, mostrar o que pensamos, dar a nosso opinião, se fazer presente diante das injustiças, não no fato de fazer parte dela, mas o que podemos fazer para muda-la, pois a fotográfia nos proporciona isso, ela informa, denucia, retrata uma realidade. Rogério fala também sobre a importância das ONGs nas pequenas cidades. "Olha o exemplo da fotografia, absolutamente elitizada. Há uma grande lacuna e limite na expressão artística/fotográfica quando só uma parcela, de classe média, pode expressar-se. Agora, com as ONGs, tem se feito muitas oficinas de foto, e isso, em geral, é parte de uma lógica perversa, quando, com raras exceções, alimentam a indústria da pobreza. Nas oficinas, meninos e meninas descobrem a fotografia e revelam-se como bons fotógrafos. Logo, com o fim do projeto, a realidade sócio-econômica, exclui a possibilidade de novos e diferentes fotógrafos. A estrutura que nutre e possibilita as oficinas é mesma que impossibilita que eles se emancipam como artistas".O papel das ONGs nas comunidades é muito importante. Em Capim Grosso ela é responsável por um avanço grandioso no mundo artístico, na cultural, na imformação e no comércio, pois ofereci oficinas de fotográfia que ensina os alunos a se tornar um profissional, trabalhar ganhar dinheiro com as nossas própias mãos, fazendo o que gosta, hoje a fotografia como profissão não é mais um sonho, e sim uma realidade. Atrevés da oficina foi possível para nos alunos, retratar a realidade da nossa cidade com um olhar diferente, trazer aspecto críticos que pessoas que moram aqui não conheciam, não tinham nenhuma informação sobre determinado assunto. A fotográfia se tornou uma ferramenta poderosa, com ele foi possível fazer com que Capim Grosso se tornasse mais conhecida e adimirada, principalmente pelos seus própios moradores. A cada exposição que fazemos do nosso trablho, a cultura da nossa cidade fica mais forte, pois todos podem ter acesso as nossas fotos. Capim Grosso está prestes a ser comtemplada com o livro de fotográfia, o mesmo que traz em seu conteudo as pessoas que vivem aqui, a realidade de um povo até mesmo sofrido, a cultura, a religiosidade, em fim, tudo que Capim Grosso é , que ficara conhecido por várias pessoas.

Um comentário:

  1. Não podemos mesmo perder nosso tempo nos fazendo de coitados e vítimas de tudo isso. Devemos erguer nossabandeira e lutar para um lugar melhor de se viver.

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